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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Fórmula matemática para esposa perfeita

A ciência diz que a noiva deve ser cinco anos mais nova que o noivo, ser da mesma cultura, e ser mais inteligente do que o marido para o casamento dar certo. Essa fórmula faria a união ser bem sucedida, de acordo com uma pesquisa.
O estudo analisou 1074 casais com idades entre 19 e 75 anos para descobrir que fatores sociais eram mais importantes em um relacionamento longo e duradouro. Além da noiva ser mais nova que seu marido e de eles terem a mesma cultura social, um fator que surpreendeu os pesquisadores é que ela deve ser mais inteligente que o noivo – foi percebido que quando as mulheres possuíam mais formação que os homens o casamento era mais feliz.
De acordo com os cientistas, se essas “regrinhas” forem seguidas, as chances do casamento ter sucesso sobem para 20%.
Alguns especialistas acreditam que a premissa de que a mulher deve ser mais inteligente no relacionamento é óbvia. Segundo Kate Figes, expert em relacionamentos, a mulher, quando se trata de um namoro ou de um casamento, sempre é mais inteligente nessa área do que os homens, afinal ela que possui o controle sobre a relação.
Mas ela avisa que os homens não devem se resignar e serem passivamente inativos. Figes diz que eles devem saber que, para o relacionamento dar certo, eles precisam se esforçar e fazer com que sua mulher seja mais feliz.
De acordo com Linda Blair, psicóloga especializada em relacionamentos, há uma razão evolucionária para que as mulheres sejam mais inteligentes do que os homens. Enquanto, na pré-história, os nossos “avôs” deveriam espalhar sua semente por aí e gerar o maior número de herdeiros possível, nossas ancestrais deveriam investir em cada relacionamento, já que elas precisavam escolher o parceiro ideal e carregar sua cria por nove meses, depois criá-la.
Então elas precisavam se empenhar, intelectualmente, em uma relação, chamando a atenção do macho mais interessante e depois mantendo o interesse dele por elas.
A descoberta menos surpreendente foi que, quando um dos noivos já havia se divorciado anteriormente, as chances de que o novo casamento fossem dar certo eram menores.